Assim caminha a humanidade

Sorte no amor ou no jogo?
Suas conquistas não duram mais de um mês.

( salvo o " relacionamento" platônico. Sim, aquele com quem um dia sonhava se casar.)

Fora esse, nada além
A mão continua lisa, sem qualquer vestígio,
Nem de anel de doce, ao menos.


Jogo?
Ela nunca ganhou qualquer coisa.
Nem jogando Banco Imobiliário com os próximos da geração.

Ela olha cada rostinho deles e pensa: tenho pena do coração partido que eles, um dia, certamente, terão...

Nem boa saúde, ela tem.
Sofre de alergia a AAS, bronquite, enfarto do Miocárdio, depressão, hipoglicemia, enxaqueca...
Até para dar a luz, ela tem restrição.
Não é só fazer amor e aguardar 9 meses como qualquer mortal.
De primeira, 4 meses internada para que a primogênita nascesse.
6 anos depois, dose dupla, uhuuuuuuuu.

A difícil e dolorosa decisão de permanecer ou não no "estado interessante".

E ela avisou a todos.
As pessoas que la mais ama,
E que ela achava que era recíproco.

A terceira decepção do ano letivo: nenhum sms, mail, twitter, ligação, scrap, nada!

E ela levou para difícil tarefa, esse troço aqui.
Algo para se distrair, como vinha fazendo a algum tempo.
Atualiza, atualiza, sai, entre, fecha, se loga de novo.
Nada.


De repente, naquele momento as pessoas estavam ocupadas.
Mas o momento virou horas, dias...
Chegou o fim de semana.
Agora sim: Eles virão me visitar.
A maioria não trabalha aos sábados e domingos...

E o telefone, a campanhia, a net, nada trazia notícias.

OK!
Ela não pode esperar que o mundo pare porque ela sofre.

E ela resolveu ir a aula, mesmo com o calor insuportável e um absirvente noturno segurando a marca da decisão.
Os olhos ainda tristes, fundos, mas ela queria companhia.

Todos os olhares sumiram dela.

E ela esperava um abraço.

Ela só foi ali para isso.
E o que recebe é uma prato cheio de indiferença e desprezo.

Ainda bem, que pelo menos um foi " solidário", e segurou sua mão.

E ela não entendia nada até a cúpula se reunir e dizer que não acreditava na sua vida.
E isso ha um tempão.
E ela pensou não estar ouvindo aquilo.
Ela implorou por dentro para não acreditar naquilo.

A febre voltou, e ela estava delirando.
É o sol, o calor, o sangue,
Não é real...

As pessoas que ela tanto venerava,
Que a beijavam, abraçavam,
Que dançaram juntos, beberam juntos, riram juntos.
E no fundo, tudo não passsava de um mero teatro.

Elaa disse que que levaria tudo para provar.
Ela odeia injustiça.
Odeia que lhe apontem o dedo na cara sem necessidade.

O sol quente na cabeça a fez pensar e pelo uma vez na sua inútil vida, sua mãe até disse algo até que coerente:

- Se você precisa comprovar aos seus amigos tudo o que aconteceu com você, é sinal que existe alguma coisa de errada com você, com eles, ou com essa amizade.

Amigos se entendem através de olhares.
Amigo é aquele que sabe dizer a palavra certa quando você precisa,
Sabe calar quando julga necessário.
É aquele que sabe o que você está pensando agora, ou o que pensará amanhã.

E onde estavam esses amigos quando ela precisou?

Se reunindo para debater sobre sua história, ou " estória", como preferem dizer.


Confesso que tudo isso a deixou enjoada até.

Mas nada que disserem poderá fazê-la sofrer mais.
Ela já não sente mais dor.

P.s. hj não tem foto, pois não quer ser tachada de criar imagens que não existam.
(Abraços calorosos e apaixonados talvez so existaa na cabeça dela)