24 de novembro de 2009

A Margarida


Desde pequena ela aprendeu:

- Bem me quer, mal me quer
- Bem me quer, mal me quer
- Bem me quer, mal me quer
- Bem me quer, mal me quer
- Bem me quer, mal me quer
- Bem me quer, mal me quer



O amogo Renato Russo completa a frase do dia:

... se fosse só sentir saudades,
mas tem sempre um algo mais,
seja como for,
é uma dor que dói no peito...


Ela não pensou que era somente seu cigarro que a viciava,


Não pensou que o silêncio de um celular atormentava tanto, a ponto de mandar SMS para ela mesma, a fim de saber se o Nokia estava funcionando.

E ele estsva em suas devidas normalidades técnicas.

E suas anormalidades psicológicas, como fica?
Não tem suporte técnico? 0800 e o diabo a quatro?

Essas suas fantasias entediantes, clássicas de famílias de comercial de margarina.

Ela gosta de aventuras.
Afetivas, literárias, antropológicas.

Gosta de viajar o mundo e mergulhar no principal objeto de estudo: o amor.

E acha bem mais prático e menos doloroso se tivesse se apaixonado pela cocaína.


Esse estágio intenso de sentimentos...

Obsessivos, provoca até dor física.

Ela precisa pensar menos e viver mais.






Precisa saber que nem toda pequena atitude que uma pessoa tome tem um grande significado.




Não pode levar tudo tão a sério,



Nem a vida...

2 comentários:

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