2 de fevereiro de 2010

Líquidos

Valentina não conseguia acreditar que alguem pudesse desejá-la de verdade.
E jamais imaginou que pudesse sentir,
De novo,
O calor lá no fundo,
E entre as pernas,
Onde decerto estava completamente morta.


Mas sentiu. Ah! E sentiu mesmo.


Quando Felipe se despiu,
Ela sentiu os bicos dos seios endurecendo,
E a respiração acelerando em estacato.

Ouviu os própros gemidos,
Até sentir que estava ficando molhada.

Viu a paixão nos olhos dele,
E em seu membro duro.

Fechou os olhos com força,
Quando ele a penetrou.
Centímetro por centímetro,
Vagarosamente,
Como se ela fosse virgem.

Ela gritou de prazer,
Tinha estado vazia por tanto tempo...

De repente a viu cheia de uma forma estranha.

E começou a chorar como um bebê.
Ele secou suas lágrimas com beijos,
Enquanto a embalava,
Entrando e saindo,

Até as lágrimas voltarem a ser gemidos,
E passaram a ser gritos,


E os dois gozaram juntos,
No chão,
Daquela primeira vez.

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