E depois de entregue a segunda avaliação de Assessoria de Imprensa,
onde comprovava (ou tentava, pelo menos) , meus conhecimentos de Briefing, Release e afins,
Passei o bilhete escolar, tarifa a R$ 1,15,
a fim de descer no cruzamento da Avenida Santo Amaro X Roberto Marinho.
Sentado com a clássica bermuda, num corpinho de 1,90 m (eu acho, meu, ele eh muito grande, só o pé é 42, cabe os meus dois pés tamanho 34 dentro de um tênis, hehehe) bem distribuidos em alguns kilos que eu não sei quantos ( e não sei se ele também sabe).
Mas o fato, é que lá estava ele, tentando me convencer que eu não andaria muito.
Mentiira!
Ainda bem que a bota plataforma tem bastante sola para gastar.
Piscina!
Mas olha só o frio, a garoa
As pernas dessa que as escreve de fora, arrepiadas com a temperatura que mostrava no relógio daquela cinzenta quarta-feira.
Biscoito Passatempo!
Mesmo daquele tamanhão todo, ainda é uma criança.
O pacote está guardado na minha caixa de recordações 2009, etiquetada no armário como:
" Momentos bem Vividos"...
O desconto da mensalidade da faculdade acaba nessa data,
melhor pagar antes que R$ 350,00 a mais tenha que sair da minha conta junto ao
" Banco feito para você "
O impresso não era aceito no estabelecimento, descobri isso depois de pouquissimos ( pra n ser chata) minutinhos na fila.
Obrigada a me cadastrar na lan house, em dois lances de esteira rolante abaixo,
claro, apresentei o RG lindo e em perfeito estado de conservação que está o meu,
a fim de fazer um cadastro ( tenho uns 300 cadastros de lan house)
porém esse me deu um cartãozinho, até !
(mais um p minha coleção, eu tento parar de colecionar cartões, mas o destino não ajuda)
São cartões de crédito, de lojas, de farmácia, de balada, de bancos, de livrarias, de estudante, de alimentação, de cabeleleiro, de acupuntura, de cliente preferencial de motel, e agora, de uma lan house num bairro de mais 30 km da minha residência fixa.
Enfim, faltavam 10 centavos, e o menino me emprestou
(sim, pq tive que pagar a lan house, a impressão...)
E tem gente que diz q moeda não é dinheiro!!!
O fato é que eu queria uma Brahma.
E lá na esquina com a Avenida Washington Luís, tinha um boteco:
" Camila´s Bar", um novo point...
- Aceitam VR?
- A gente compra sim, mas hoje estamos sem dinheiro.
- Quero saber se aceitam para consumação...
(?) .... kkkkkkk
- Almoço?
- Não, cerveja. Brahma
- Brahma não tem, pode ser Skol?
Olhares se cruzam, se entendem.
- Pode, pode ser
- Não querem Antarctica?
(?) .... kkkkkk 2
- Não! Skol, mesmo.
E a tarde passou como um flash.
- Fritas
- Pode trazer a mostarda?
( Só faltou perguntar se eu não preferia ketchup)
hehehe
Eu já estava usando o assunto da semana:
O MOLETON
Enorme, maior que meu vestido, mas quente, protetor, cinza ( como aquela tarde) que foi se tornando a cada minuto mais colorido.
O encontro dos lábios,
dos olhares,
dos toques,
das peles,
texturas,
cheiros.
A churrasqueira,
O som de bandas da Escócia
A garoa na pele,
As cores dos olhos bem de perto...
E o dono do moleton, me acompanha na volta pra casa, já passava das 21 hs, braços dados nas ruas escuras e arborizadas do Campo Belo.
- Até mais...
( e seria mesmo, eu precisava devolver o moleton, um dia)
E do Claro, um " Tô feliz! "
E da Web: " Atual dona do moleton, eu também tô feliz!"
E a partir daí, nada mais precisou ser dito.
A partir daí, cria-se a história: "O dono do moleton"
Uma pessoa que eu não sei da onde veio,
Nem pra onde vai,
Mas que está me levando a algum lugar...
E a atual dona do moletom virou a eterna dona do moletom, que eu sei.
ResponderExcluirE o tio do bar zuou com a pergunta da Antártica!
Te amo, Gô!
Essa hsitória do moleton ... sem cometarios...
ResponderExcluirTo te escrevendo para dizer que postei ujm link em meu Blog do seu ok ? beijão e continue a escrever seu diario que agente acompanha...BJS !